Pressões, politicos, jornalistas e outras trapalhadas

Os jornalistas, políticos e juristas estão feitos uns meninos da mamã: “Ai, e tal, que aquele senhor me pressionou.”

A mim pressionam-me todos os dias, para o bem e para o mal.

Uma qualidade de uma pessoa de carácter é conseguir manter e expressar as suas decisões independemente das pressões a que esteja sujeita.

Aparentemente há juristas e jornalistas a quem não se pode dizer um aí que já não sabem dizer que não ou que sim.

A ideia de políticos, meu deus, que podem ter tentado influenciar em seu favor um jurista ou jornalista?!

Expliquem-me lá:
– Um politico não é alguem de quem se espera como principal qualidade a de conseguir alterar a opinião dos outros em favor dos seus valores sem fazer uso da violência?

Julgam que os press releases e as agências de relações publicas e comunicação servem para quê?! Influenciar a opinião pública a favor do adversário?!

E pensam que os blogs servem para quê?! Para a galhofeira?!

E julgam que as empresas fazem o quê quando usam os serviços dos ditos press releases e agências de relações publicas e comunicação? Gastam dinheiro filantropicamente?!

Que raio de fibra têm hoje os representantes da nação?

Só vejo uns meninos armados em rufias a atirarem-se uns aos outros.

Enquanto um diz “Agarrem-me que vou-me a ele!” o outro diz “Vem lá se és capaz.”

Não passa disto.

São uns meninos.

Alegadamente

Habituem-se os jornalistas e repórteres e treinem bastante que alegadamente passa a ser a palavra que mais irão escrever e dizer.

Alegadamente houve uma violação de segredo de justiça numa investigação de uma tentativa onde alegadamente o Partido Socialista pretendia dominar um grupo de comunicação social.

Alegadamente essa tentativa é provada pelas alegadas escutas publicadas no Semanário Sol que alegadamente teria sido notificado para não as publicar.

Alegadamente o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que alegadamente é afecto ao Partido Socialista, não se pronunciou sobre as escutas todas do caso de alegada tentativa de domínio do tal grupo de comunicação social.

Alegadamente um Eurodeputado que alegadamente não tem pescoço terá ido lavar a roupa suja do nosso país para o Parlamento Europeu sobre todas estas alegações.