Ainda alguém se lembra de Bin Laden?

Muita coisa mudou depois do 11 de Setembro de 2001, embora muitos gostem de pensar e dizer que não. Dificilmente poderemos esquecer os acontecimentos em torno dos atentados ou as palavras do Presidente dos Estados Unidos da América: “Dead or alive”.

Vai ser difícil aos Estados Unidos e os outros países chamados de industrializados de se verem livres dos senhores Bin Ladens do 3º Mundo uma vez que por cada um que eliminam existe uma população inteira de subnutridos que esteve a ser criada para os substituir.

O problema assenta na relação da pobreza com a venda de drogas recreativas proibidas. Esta frase, já de si discutível, têm subjacente o problema que não vai ser nunca resolvido: Os pobres produzem os estupefacientes, que exportam para os outros países, países esses que bombardeiam os seus produtores sempre que estes começam a criar massa critica para evoluírem.

É uma espécie de simbiose entre os países ricos e os países pobres, em que os pobres criam razões para os ricos comprarem armas, descarregando-lhes o suprimento de munições no quintal de cada vez que o negócio está pior para os fabricantes de armas.

Notabilizado por tentar mudar todo este enredo de forma errada, mas a mais acessível aos pobres e sem poder ficou Bin Laden, mas agora já ninguém se lembra dele, nem sabe se está “Dead or alive”.

“Alive and kicking” é como está o barbudo mais famoso dos nossos dias. Não obstante continuam todas as partes a afirmar que o viram e à giza malandro de rua: “Bin Laden? Um senhor forte e bem penteado? Vi, vi. Foi por ali.”