Estado fez já aos seus cidadãos o que se indica agora não ser possível repetir para as empresas

O Jugular é um coletivo de defensores da liberdade de expressão, igualdade e do pensamento racional, temas que me são queridos.

Hoje fui encontrar no Jugular esta pérola de incoerência:

A irresponsabilidade de quem acha que o Estado se pode dar ao luxo de não garantir a estabilidade/legalidade dos incentivos que livremente estabeleceu e que pode alterar arbitrária e unilateralmente contratos assinados de boa fé, entre duas partes com livre arbítrio, sem consequências devastadoras ao nível da confiança dos investidores, é de facto extraordinária.

Oh amigo Jugular Tiago Julião Neves, então o Estado não fez já aos seus cidadãos o que indica agora não ser possível repetir para as empresas?

Que confiança poderá ter um investidor num estado que nem cumpre com os compromissos que assumiu com os seus subordinados?

O Estado celebrou contratos onde se comprometia pagar um determinado valor aos seus colaboradores e veio por Lei Orçamental desdizer a todos o que disse livremente a cada um: “O valor que vos prometi pagar já não o vão receber.”