Mais sexo

O sexo parece ser uma parte muito importante na vida dos meus concidadões.

O resultado da vossa votação para a questão, embora a pergunta tivesse um sabor a referendo à portuguesa, foi que muitas pessoas votaram a favor de histórias com mais sexo.

Houve quem votasse muitas vezes.

Principalmente entre os homens.

As piadas de sexo são o pão nosso de cada dia.

Fazem-se piadas de sexo com tudo. Se o carro é pequeno diz-se que “”Se o esfregares tranforma-se num mercedes.””

Fazem-se piadas de como é pequenino o sexo do chinês e chora-se por ter um tão grande como o do africano, mas ninguém realmente tem razão de queixa.

Pelo menos têm o sexo português.

É um sexo patriota e quando chega a altura grita-se pela “”Mariiiiiiaaaa!”” e chama-se pelo “”Maneeeeellleeee!””

O sexo não é realmente tudo, pois se não tivermos dinheiro poucas mulheres tocam num homem.

Dizem os sociólogos que as mulheres procuram o homem que pode dar o sustento para a sua prole e por isso escolham tendencialmente para seu consorte o homem abastado económicamente em deterimento do homem abastado em outras àreas.

Elas negam a teoria. Mas então se elas perferem os com a conta bancária extensa e não os que podem cantar agarrados ao membro, por que raio desde os meus tempos de escola primária, fazem os meus colegas questão de afirmar e publicitar que o deles dá a volta à cintura e ainda chega para saltar à corda… a dois!?

Parece-me a mim que eles sabiam de algum segredo que eu não sei, até porque as mulheres fazem questão de afirmar que importante é “”que ele seja trabalhador””, e esforçado, perdicado para que os portugueses parecem pouco qualificados, uma vez que de trabalho nem ver-lhe a cor. Então isto deixa-nos em quê?

Qual é realmente a coisa mais importante? O sexo? O dinheiro? “”O amor!””, contestam os poetas. Ah… O amor. Vamos lá a ver. O que é afinal o amor? O nosso amigo Luis diz que é o fogo que arde sem se ver.

Os biólogos descrevem-no como o entumescer dos tecidos carnudos, subida da temperatura e acelerar do coração. Isto parece-me a mim, e desculpem-me o termo, estar com tesão, e nada têm a ver com amor.

Não me parece que se possa confundir o nobre sentimento dos poetas com o entumescimento das partes privadas, uma vez que se assim fosse os pobres diabos passariam a vida a falar de descaradices.

Parece-me a mim que amor é o conjunto de sentimentos inseparáveis que um ser humano sente por outro. O amor é nada mais nada menos que o desejo de beber de alguem para matar a sede sem nunca se fartar.

Ah! Não podemos esquecer algo sem a qual não há amor. O respeito. Pois é. Nenhuma relação de amor é possivel se não se respeitar o objecto da nossa sede. Assim devemos tratar a nossa cara metade com um respeito quase ecológico.

Mantê-la longe de poluições sonoras, geradas por certas discussões, e da poluição quimica, do mau cheiro das nossas peúgas, pois que depois do amor, vem a relação, e essa é quase como se nos tivessem mandatado para gerir o coração da nossa amada.

Se não o fizermos correctamente habilitamo-nos a ter uma moção de censura, entrar em crise governamental e quem sabe… Perder as eleições em favor do carteiro.