Pressões, politicos, jornalistas e outras trapalhadas

Os jornalistas, políticos e juristas estão feitos uns meninos da mamã: “Ai, e tal, que aquele senhor me pressionou.”

A mim pressionam-me todos os dias, para o bem e para o mal.

Uma qualidade de uma pessoa de carácter é conseguir manter e expressar as suas decisões independemente das pressões a que esteja sujeita.

Aparentemente há juristas e jornalistas a quem não se pode dizer um aí que já não sabem dizer que não ou que sim.

A ideia de políticos, meu deus, que podem ter tentado influenciar em seu favor um jurista ou jornalista?!

Expliquem-me lá:
– Um politico não é alguem de quem se espera como principal qualidade a de conseguir alterar a opinião dos outros em favor dos seus valores sem fazer uso da violência?

Julgam que os press releases e as agências de relações publicas e comunicação servem para quê?! Influenciar a opinião pública a favor do adversário?!

E pensam que os blogs servem para quê?! Para a galhofeira?!

E julgam que as empresas fazem o quê quando usam os serviços dos ditos press releases e agências de relações publicas e comunicação? Gastam dinheiro filantropicamente?!

Que raio de fibra têm hoje os representantes da nação?

Só vejo uns meninos armados em rufias a atirarem-se uns aos outros.

Enquanto um diz “Agarrem-me que vou-me a ele!” o outro diz “Vem lá se és capaz.”

Não passa disto.

São uns meninos.

3 comentários em “Pressões, politicos, jornalistas e outras trapalhadas”

  1. Argumento interessante…pois eu coloco a questão ao contrário…no tempo de Marcelo Caetano devrião então combater com argumentos a pressão…devião ter ficado quietinhos sem fazer a revolução…ok. Estamos conversados…

  2. Caro Luis Bento, no tempo do Marcelo Caetano o meu avô ía passar a noite à esquadra de cada vez que havia uma efeméride, o Alvaro Cunhal e o Mario Soares estiveram presos para não os ouvirem e havia quem fosse matar os seus opositores políticos no Reino vizinho.

    Hoje o que chamam de pressão não passa de argumentario para inflamar a populaça e arranjar desculpas para a falta de recursos para fazer mais.

    São uns meninos chorões e birrentos. Todos, com pouca excepções.

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