No email: sobre bancos e como tudo aconteceu

Recebi isto no email e vou juntar aos meus Posts sobre as verdadeiras razões por detrás da crise do crédito que redundou na crise das dívidas soberanas:

“Foi assim:
Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A rã disse:
– Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

 Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola.
Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

– Uau!!! – gritei eu, virando-me para a rã – Será que você é a minha rã da sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

– O que é que acha, rã da sorte?
– Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior pontuação da minha vida!
Resolvi levar a rã p’ra casa e, no caminho, ela falou:
– Croc-croc! Las Vegas !

Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!
Nem avisei a minha mulher!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
– Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:
– Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.
A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões!
Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
– Rãzinha querida!  Não sei como te pagar todos esses favores!
   Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!
E a rã replicou:
– Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por lhe dar o beijo na boca!

No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim.

Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma…

” Eu juro “, – disse o ex-Presidente do BPN ao Presidente da Comissão de Ética -“foi assim que consegui a minha fortuna! E que essa menina foi parar ao meu quarto!”.

Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e todos os membros do Supremo Tribunal de Justiça e ainda o Presidente da Republica Cavaco Silva.

PCP e BE concorrendo juntos podem ganhar as legislativas

A perspectiva de BE (Bloco de Esquerda) e PCP (Partido Comunista Português) se unirem num projecto de governação comum pode dar um novo fôlego à política portuguesa e uma esperança aos que pagam vezes sem conta os custos das crises. Pode dar razões para ir votar a quem já há muito deixou de ir.

Enquanto o PCP garante a sua votação quase sempre estável nos seguidores de um discurso que pouco ou nada mudou nos anos que passaram desde o 25 de Abril de 1974, o BE reforça no descontentamento a sua posição mais radical, enquanto na origem do seu discurso comunga com o PCP.

Como português e trabalhador, prefiro um grupo com um projecto político que sirva os interesses humanos e democráticos da maioria dos cidadãos, um projecto dito de esquerda, a um projecto que origina do servilismo confrangedor dos partidos do arco do poder aos interesses de poucos e que representam pouco mais que o capital e interesses económicos instalados.

Enquanto num cenário de eleições em que o CDS-PP e PSD concorrem coligados não haveria ganhos em relação a um cenário semelhante em que concorrem separados com a divulgação de um acordo pós-eleitoral, em cenários semelhantes para o BE e PCP a coisa muda de figura.

Se BE e PCP se apresentarem com um projecto que venha quebrar o ciclo vicioso de austeridade-cortes-crise, engulo as minhas discordâncias pessoais em relação ao discurso de Francisco Louçã.

Sobre a gestão caseira

Mulher com dinheiroA gestão do orçamento familiar deve ser uma preocupação de cada um, endereçado por cada chefe de família como se se tratasse do orçamento de uma empresa.

Numa perspectiva de gestão do esforço familiar, deveria igualmente fazer-se um plano trienal ou menos ambicioso, um plano anual, que devia ser revisto a cada três meses quanto ao seu cumprimento.

Na manutenção familiar, e para aqueles em que todos os rendimentos vão directamente para o banco, obter via serviço online a informação até pode ser uma tarefa simplificada, dependendo de ter ou não mais contas para controlar, mais obrigações ou melhor ou pior serviço online do seu banco.

Pequenas alterações ao orçamento seriam seriam fáceis de encaixar e controlar não fosse a alteração brutal do ambiente externo ao exercício de gestão que estes controlam. Estou a falar do preço das hipotecas e dos combustíveis.

Não sou apoiante de todas as teorias da conspiração de como o preço do combustível é controlado apenas por umas quantas pessoas, mas começo a ficar desconfiado…

Os combustíveis parecem teimosamente não querer deixar de nos mudar o estilo de vida e empurrar a todos para a pergunta que se impõem: Que alternativas?

Os governos, se querem continuar a ser eles a resolver-nos todos os problemas das nossas vidas, terão de arranjar alguma coisa com que solucionar isto. E não pode ser urinar no depósito pois segundo a lei portuguesa, até isso paga imposto.

Se virmos bem, as alternativas actuais não resolvem nada. Os transportes públicos não têm condições para trazermos as compras para casa.

Aí está algo que ninguém se lembra nunca quando está a escolher o carro: será que dá para levar a avó à missa aqui?

Acho que a principal razão pela qual não conseguimos realmente livrar-nos do problema é porque não é suposto. É mesmo assim.

Como a cenoura e o pau são para o burro, com a crise para nos por a correr de medo de levar-mos com o pau e a melhoria de vida para nos por a pensar que algum dia lá vamos chegar.