Dizer o que faz e fazer o que diz

Os fornecedores de projetos de desenvolvimento de sistemas de informação em Out-sourcing devem:

  1. Dizer o que vão fazer; e
  2. Fazer o que disseram que faziam.

Este par é a minha mnemónica para rapidamente verificar um processo de  gestão de projeto.

Uso-a também para avaliar os meus representantes políticos.

Plano Tecnológico para informáticos de meia tigela

1st apple computerO plano tecnológico é algo que eu tenho de ler, mas não me parece que venha lá a solução para o problema dos informáticos de meia tigela na Medida da Modernização da Administração Pública. Esta fica-se pelo balcão e atrás do balcão parece-me que fica a mesma confusão.

Vem lá no plano que devem entregar computadores portáteis aos alunos desde o primeiro ciclo aos restantes anos de escolaridade.

A minha proposta ao Sr. Primeiro Ministo é que em iniciativa idêntica disponibilize os mesmos computadores aos funcionários dos institutos públicos e outros organismos estatais para serem as suas ferramentas de trabalho em lugar dos actuais computadores fixos.

Mas Sr. Primeiro Ministo, não deixe que os sr. Informáticos decidam por si se a medida é ou não viável.

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LILO byte FIFO. Ping.

Já se viram no meio de uma conversa de informáticos em que não percebem absolutamente nada pois a quantidade de acrónimos utilizada é tão grande que não se consegue acompanhar?

Sentimo-nos como que aterrados numa realidade paralela do “”Twylight Zone”” onde as pessoas, falam a mesma lingua, mas chamam os nomes trocados às coisas.

A sensação que temos é que a humanidade se alterou e nós não acompanhámos. Pode dizer-se que esta evoluiu às costas dos ditos bicharocos.

Não pensem que precisam de muito tempo para os aprender, podem sempre ir ao site Estudar.Org.

Seria bom que todos os soubéssemos para que os informáticos não nos paternizassem quando nos explicam mais um acrónimo novo com que a indústria americana os decidiu brindar.

É isto dos acrónimos não tinha ainda pegado em Portugal.

Os únicos grupos que dispunham de uma linguagem própria eram os advogados, que por estudar a lei da antiga Roma, lei à qual o nosso sistema judicial vai beber influências, conhecem grande parte da terminologia latina aplicada da dita lei.

Assim até nisto o seu conhecimento está empolado.

De tal forma que um destes informáticos a dizer muitos acrónimos de seguida consegue ludibriar o incauta na compra da ùltima pechincha sem qualquer valor do século.

Não se pense por isso que não têm valor os nossos informáticos, que eles têm muito valor. São os verdadeiros envagelizadores da PAX AMERICANA, e a sua Meca é Silicon Valley.

Mas que não pensem os americanos que se ficam a rir, pois que já uma parte da população desse país é latina, de origem sul americana. “”Si, se habla español.”” E “”nosotros”” se não tomarmos cuidado, tarde ou cedo “”también””.